segunda-feira, 25 de maio de 2009

Microscópio

Fig nº1 - Microscópio de Galileu

O objecto que eu escolhi foi o microscópio, porque foi através deste que se descobriram as células como componentes dos órgãos dos seres vivos.

Galileu Galilei que foi um matemático, astrónomo e físico italiano descobriu que se dispusesse duas lentes num tubo obteria um aparelho que, olhando de uma das extremidades, permitia a visualização pormenorizada de objectos distantes – o telescópio, o mesmo aparelho, quando olhado pelo extremo oposto, permitia visualizar objectos pequenos, invisíveis a olho nu – o microscópio.

No século XVII, com a Revolução Industrial, a tecnologia impõe-se. A par ocorre a “revolução científica” e começa-se a atribuir um maior valor à experimentação, o que motivou a construção e o aperfeiçoamento de vários instrumentos de laboratório, entre os quais o microscópio.

Em 1590, os irmãos holandeses Francis e Zacharias Janssens, construíram o primeiro microscópio óptico composto.

Em 1665, o inglês Robert Hooke, fabricou um microscópio óptico composto bastante mais aperfeiçoado relativamente aos dos irmãos holandeses.

Antony van Leeuwenhoek que era um cientista invulgar, aprendeu a polir lentes, e fez assim o seu primeiro microscópio.

Após algumas experiências com microscópios compostos, abandonou o seu uso uma vez que não era possível uma ampliação superior a 20 ou 30 vezes. A sua perícia no polimento de lentes permitiu-lhe construir um microscópio óptico simples (apenas com uma lente de boa qualidade) que ampliava mais de 200 vezes. Foi assim que se tornou um pioneiro na observação de diferentes espécies microscópicas: protistas, algas e bactérias, as quais desenhou e enviou à Royal Society de Londres.

Os seus microscópios eram individualmente feitos para cada amostra e alguns dos seus “infinitamente pequenos” eram observados com uma ampliação de cerca de 300 vezes, um feito considerável, mesmo em comparação com alguns instrumentos modernos. O microscópio de Hooke, apesar de composto (com uma lente ocular e uma objectiva) apenas tinha um poder ampliador de 30 vezes.

Acompanhando o desenvolvimento da mecânica fina em meados de século XVIII, Cuff passa do uso da madeira e couro para o metal, e reúne pela primeira vez num instrumento a focalização por parafuso, platina para amostras, espelho para luz transmitida e reflectida, que permitem equivalência com a disposição moderna.

Finalmente, a partir de 1830, começaram a produzir-se lentes acromáticas, que não dão origem a aberrações. Este progresso terminou com a invenção, pelo físico alemão Ernest Abbé, do microscópio acromático com condensador, praticamente idêntico aos utilizados actualmente.

Em 1930, V. Zworkin inventa o microscópio electronico, que actualmente é o que se usa.

No futuro o microscópio talvez será tão pequeno que o poderemos transportar no bolso, terá poder para ele próprio fazer uma análise escrita do que observa, terá uma electrónica tão elevada que através da voz ele conseguirá ligar-se sozinho.

FF, 25/05/09, SI

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